sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Homicídio.





O professor da Uerj Ignácio Cano, que esteve à frente de um estudo, prefere não arriscar razões para explicar o problema de cada cidade. Ele afirma que é preciso avaliar caso a caso.
Entre as soluções, porém, ele é taxativo: é preciso restringir a circulação de armas de fogo. A conclusão é especialmente válida para a região Sudeste, em que esse meio responde pela maior parte dos homicídios.
Em geral, o adolescente assassinado é homem, negro e tem baixa escolaridade. O principal fator de risco é o sexo: na adolescência, um homem tem 12 vezes mais chance de morrer do que uma mulher. Negros, três vezes mais do que brancos.

São Paulo
Segundo Cano, em comparação com outros Estados, São Paulo tem uma situação positiva. Das 71 cidades paulistas com mais de 100 mil habitantes, 59 têm índice de homicídio de adolescentes abaixo da média nacional -em sete delas, a taxa é de zero.
O pesquisador atribui a situação de São Paulo à redução na taxa de homicídios no Estado verificada desde 2001.

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